Em Ivinhema, mulher é denunciada por maus tratos a criança com necessidades especiais

Uma mulher, de 44 anos, foi denunciada por maus tratos contra sua filha, de 11 anos, que tem necessidades especiais na cidade de Ivinhema. Fato teve início às 20h deste sábado e terminou por volta das 23h30 na Delegacia de Polícia Civil.

Segundo boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 20h, para comparecer numa residência localizada a rua Projetada 1 no bairro Vitória, onde o comunicante, de 20 anos, relatou que sua mãe encontrava-se embriagada e ameaçando agredir sua irmã, menor de idade e portadora de necessidades especiais.

Ainda segundo a ocorrência, a mulher havia ingerido bebida alcoólica e, provavelmente por esse motivo, apresentava alteração de humor, passando a ameaçar e na iminência de agredir a menor.

No local, a mulher não apresentava comportamento agressivo aos militares, mas o comunicante foi orientado a procurar o Conselho Tutelar e informar os fatos que havia presenciado, e a mãe afirmou que apresentaria sua versão dos fatos aos conselheiros, comprometendo-se a manter a ordem e compostura até a apresentação da situação ao órgão.

No entanto, por volta das 23h30, a Polícia Militar novamente foi acionada por uma mulher, de 44 anos, informado ser vizinha da suspeita e que a filha da agressora havia corrido para sua residência em busca de socorro, contra as agressões da mãe.

A vizinha ainda relatou que a menina estava dentro de um dos quartos da casa, sob cobertores e trêmula de medo, enquanto agressora encontrava-se no portão de sua residência tentando abri-lo a força e proferindo ameaças e xingamentos.

Novamente no local, os policiais viram que a mulher apresentava comportamento mais agressivo, o Conselho Tutelar foi acionado. A agressora não quis esperar a chegada dos conselheiros e saiu rumo a sua casa, quando foi detida pelos militares.  

Depois de toda a situação, a mulher recebeu voz de prisão e foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema, onde foi apresentada à Autoridade de Polícia Judiciária, na presença do Conselho Tutelar.